Outrora, no Japão, usavam-se lanternas de papel e de bambu, que continham uma vela dentro.
Uma noite, um cego foi ter com um vizinho, e este disse-lhe:
- Esta lanterna é para si. Leve-a para sua casa . O cego respondeu:
- Para que preciso eu dessa lanterna ?
Ser noite ou ser dia, para mim é a mesma coisa.
O vizinho insistiu :
- Sei que para ir pela estrada fora não precisa da lanterna acesa. Mas, se alguém vier em sentido contrário, precisa dela para não tropeçarem em si.
O cego levou a lanterna.
Ainda não tinha andado muito, um desconhecido chocou violentamente contra ele . O cego exclamou:
- Esteja atento. Não vê esta lanterna?
O desconhecido respondeu :
- Irmão, a tua lanterna está apagada!
O cego nessa noite recebeu como presente uma lanterna.
Disse que não necessitava dela, mas acabou por aceitá-la.
Pôs-se a caminho e levava a lanterna apagada.
Os transeuntes não davam pela sua presença na escuridão da noite. Por isso, foi atropelado.
Disse que não necessitava dela, mas acabou por aceitá-la.
Pôs-se a caminho e levava a lanterna apagada.
Os transeuntes não davam pela sua presença na escuridão da noite. Por isso, foi atropelado.
É muito triste ser cego e nem sequer ver a luz de uma lanterna.
Um bom motivo para ser cristão, é que Jesus nos cura da cegueira.
No Baptismo aceitamos caminhar à luz de Cristo.
A luz da fé é como uma lanterna que nos impede de andarmos sem rumo, de tropeçar no mal e no egoísmo, de cair nalgum precipício, de não ver qual a meta para onde vamos.
Com Cristo, os cegos vêem .