O primeiro passo a dar, é a aproximação, devemos aproximar-nos dos doentes , pois de longe, não se pode ajudar quem sofre. Há que estar perto, sem pressas, com discrição e respeito, ajudando o doente, a lutar contra a dor, animando-o a colaborar com quem tenta curá-lo. Para isso, é necessário permanecer junto dele, com muita paciência , sobretudo quando o doente mostra a sua irritação. Devemos fazer tudo para que ele não se sinta só e abandonado.
O segundo passo é escutar. Que o doente possa partilhar o que tem dentro: as esperanças frustradas, as suas queixas e medos, a sua angústia perante o futuro. É um alívio para o doente poder desabafar com alguém de confiança. Nem sempre é fácil escutar, pois pressupõe pôr-se no lugar do doente e estar atento não só às suas palavras , mas também aos seus gestos, olhares e silêncios.
O terceiro passo é a esperança . O doente pode deixar-se destruir por sentimentos negativos, fechando-se na sua dor e culpando Deus pelo seu sofrimento. Dirá então : " Porquê eu ? Que mal fiz eu ? " Nestas situações, é necessário ajudá-lo a aceitar a nossa condição de mortais . Deus envolve-nos sempre com o seu amor e ternura , sobretudo quando necessitamos de esperança e de paz para enfrentar a morte como entrada para uma vida melhor.
Aproximar-se, escutar e transmitir esperança eis as palavras a fixar para todos aqueles que quiserem visitar doentes.
Aproximar-se, escutar e transmitir esperança eis as palavras a fixar para todos aqueles que quiserem visitar doentes.