Vivemos num tempo em que as palavras que saem da boca das pessoas, percorrem facilmente todo o mundo. Estamos todos em rede a escutar e a falar.
Conta-se que um homem rico queria fazer um grande banquete com comidas especiais. Chamou um seu empregado e ordenou-lhe:
- Vai ao mercado comprar a melhor iguaria.
O empregado foi, comprou o que melhor entendeu e apresentou-o ao seu patrão .
O homem rico removeu o pano que cobria o prato e, assustado disse:
- Língua ?! É esta a melhor iguaria ?
O empregado respondeu :
- Sim, a língua é o prato mais delicioso. É com a língua que pedimos de beber, que dizemos a palavra " mãe ", que falamos com os amigos e que cantamos.
O homem rico, não muito convencido, mandou-o de novo ao mercado, mas desta vez para trazer o pior alimento.
Ao chegar, disse espantado:
- Língua, outra vez ?!
- Sim , patrão. É com a língua que mentimos, que condenamos, que falamos mal, que insultamos e dizemos palavras de ódio.
De facto, não há nada melhor e de pior que a língua.Tudo depende de como as pessoas se servem das palavras para comunicar com os outros. Todos temos certamente experiência disto.
Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou por uma frase. Muita gente poderia contar as noites que passou sem dormir por causa de palavras que feriram como armas.
Do mesmo modo, muito bem tem sido feito através de palavras ditas oportunamente : palavras de ânimo , de consolação, de afeto, de esperança, enfim, palavras portadoras de alegria e paz.
Graças às redes sociais da nossa era digital, comunicar nunca foi tão fácil, mas como vimos a palavra pode ser uma "arma " de dois gumes.
Utilizar " bem" a palavra , é Evangelho.
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