sábado, 27 de junho de 2015

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O CESTO E A ÁGUA



    Num mosteiro chinês, o discípulo chegou junto do seu mestre e perguntou:
  - Mestre, porque é que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos por nos esquecer ? Somos obrigados a estar constantemente e decorar o que já esquecemos.
  O mestre não respondeu imediatamente ao discípulo. Ficou a olhar para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:
  - Pegue naquele cesto de junco, desça até ao riacho, encha o cesto de água e traga-a até aqui.
   O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas obedeceu. Pegou no cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até ao riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto estava todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou ao pé do mestre, já não restava nada.
     Perguntou-lhe então o mestre:
 -  Então, meu filho, o que é que aprendeu ?
    O discípulo disse jocosamente, olhando para o cesto vazio:
 -  Aprendi que um cesto de junco não pode reter água.
    O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo. Quando novamente o discípulo voltou com o cesto vazio, o mestre perguntou de novo:
 -  Então meu filho, e desta vez o que é que aprendeu?
    O discípulo respondeu novamente com sarcasmo:
 -  Que cesto furado, não pode reter água.
    Depois da décima vez, o discípulo já  desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias , ouviu o mestre perguntar de novo :
 -  Então meu filho o que é que você aprendeu ?
    Foi então que o discípulo ao olhar para dentro do cesto percebeu admirado que o cesto estava limpo! Apesar de não reter a água , a repetição constante de o encher tinha - o lavado e deixado limpo.
    O mestre por fim concluiu:
 -  Não importa que você consiga decorar todas as passagens da Bíblia que está a ler, o que importa , é que no processo, a sua mente e a sua vida, vão ficando limpos diante de Deus.

Provérbio Chinês